Standard (EADGBE)

Intro

x2

 Saiu pela noite,

Pelas ruas do Porto,

 Procurando os seus olhos

Num copo já morto.

 Perdeu-se na vida

Encontrou-a na Foz,

 Entre o Molhe e a Avenida

 Há tanta gente a sós.

 E eu e tu somos iguais.

 Esconderam palavras

Por trás das palavras,

 Disseram amor

Sem se perceberem.

 Dançaram na estrada,

No asfalto dos loucos,

 Entre o céu e o nada

 Foram morrendo aos poucos.

 E eu e tu somos iguais.

 E pediram-se um beijo,

Uma mão que os agarre,

 Parados no tempo,

 Para que o tempo não pare.

 E eu e tu somos iguais.

E quando perceberam

 Que a noite era só deles,

Mataram desejos

E rolaram beijos

 Colados ao corpo,

 Perdidos no chão.

Então os dois foram um,

 E o tempo nenhum

 Para o que tinham para se dar,

 Põe o teu corpo no meu,

 Deixa a noite acabar.

Então de um fez-se dois,

 E o tempo depois

 Foi tão pouco para viver,

 Põe o teu corpo no meu

 Sente o meu a amanhecer.

Hei, hei, hei, x4

Eu e tu somos iguais...

 Enrolou um cigarro

Que fumaram a dois,

 Revivendo o prazer

Que viria depois.

 Beberam olhares,

Lugares de veneno,

 Nas paredes do quarto

 O mundo é tão pequeno.

 E eu e tu somos iguais.

 Partiram no carro

A voar na cidade,

 Encantados nas luzes,

Despistando a vontade.

 Deram-se as mãos,

E os corpos também,

 A 200 à hora

 Não os vai vencer ninguém.

 E eu e tu somos iguais.

E pararam o mundo

Numa rua qualquer,

 Num abraço sereno

 Sem ninguém perceber...

 E eu e tu somos iguais.

E quando perceberam

 Que a noite era só deles,

Mataram desejos

E rolaram beijos

 Colados ao corpo,

 Perdidos no chão.

Então os dois foram um,

 E o tempo nenhum

 Para o que tinham para se dar,

 Põe o teu corpo no meu,

 Deixa a noite acabar.

Então de um fez-se dois,

 E o tempo depois

 Foi tão pouco para viver,

 Põe o teu corpo no meu

 Sente o meu a amanhecer.

Hei, hei, hei, x4

Eu e tu somos iguais...