Standard (EADGBE)

Intro

não posso deixar que te leve

 o castigo da ausêia,

 vou ficar a esperar e vais ver-me lutar

 para que esse mar não nos vença.

 não posso pensar que esta noite

 adormeço sozinho,

 vou ficar a escrever,

e talvez vá vencer

 o teu longo caminho.

quero que saibas

 que sem ti não há lua,

 nem as árvores crescem,

ou as mãos amanhecem

 entre as sombras da rua.

 leva os meus braços,

 esconde-te em mim,

 que a dor do silêio

 contigo eu venço

 num beijo assim.

 leva os meus braços,

 esconde-te em mim,

 que a dor do silêio

 contigo eu venço

 num beijo assim.

 não posso deixar de sentir-te

 na memória das mãos,

 vou ficar a despir-te,

e talvez ouça rir-te

 nas paredes, no chão.

 não posso mentir que as lágrimas

 são saudades do beijo,

 vou ficar mais despido

que um corpo vencido,

perdido em desejo.

quero que saibas

 que sem ti não há lua,

 nem as árvores crescem,

ou as mãos amanhecem

 entre as sombras da rua.

 leva os meus braços,

 esconde-te em mim,

 que a dor do silêio

 contigo eu venço

 num beijo assim.

 leva os meus braços,

 esconde-te em mim,

 que a dor do silêio

 contigo eu venço

 num beijo assim.

 leva os meus braços,

 esconde-te em mim,

 que a dor do silêio

 contigo eu venço

 num beijo assim.