Standard (EADGBE)

 Tom:

Venta Ali se vê

Aonde o arvoredo

 Inventa um ballet

 Enquanto invento aqui pra mim

 um silêio sem fim

Deixando a rima assim

 sem mágoas, sem nada

 Só uma janela em cruz

 E uma paisagem tão comum

Telhados de Paris

 Em casas velhas, mudas

 Em blocos que um engano fez aqui

Mas tem no outono uma luz

 Que acaricia essa dureza cor de giz

 Que mora perto , mas parece outro país

 Que me estranha, mas não sabe se é feliz

 E não entende quando eu grito

Eu tenho os olhos doidos, doidos, doidos

doidos, doidos, doidos, doidos (já vi (na segunda)

Meus olhos doidos, doidos, doidos,

 doidos, doidos, doidos

 São doidos por ti

O tempo se foi

 há tempos que eu já desisti

dos planos daquele assalto

 de versos retos, corretos

 E o resto de paixão, reguei

 Vai servir prá nós

E o doce da loucura

 É teu, é meu

 Prá usar a sós

(repete)

Venta...

 ... doidos por ti