Standard (EADGBE)

Se eu largar eu sinto a sua falta

Se eu agarro ela perde a cor

Ela não é dos meus dedos

 É dos meus medos

E faço-me passar por uma flor

Tento imaginar o que ela diz

À espera de aprender

À face da rua existe a lua

Mas não é tua

À margem da estrada não há nada

Mas já te agrada

Tu és o teu mundo

Tu és o teu fundo

Tu és o teu poço

F#mÉs o teu pior almoço

És a pulga na balança

És a mãe dessa criança

És o mal

És o bem

 És o dia que não vem

Agora pára de fazer sentido

 Não vês que assim estás a pisar fora da estrada

Vê se agora paras de fazer sentido

 Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada

(... a partir daqui é sempre igual...)

Vê que o meu coração ainda salta

Quer e julga ser capaz

Não o faça por meus medos

Faça nos dedos

E eu fico para ver o que ele faz

Sem imaginar o que eu não fiz

À espera de viver

À face da chama existe a fama

Mas não te ama

À margem do nada não há estrada

Já não te agrada

Tu és o teu preço

És a tua glória

Tu és o teu medo

És a parte má da história

Vê que o sol ainda brilha

Ainda tem por onde arder

Não é mau

Não é bem

São razões para viver

Agora pára de fazer sentido

Não vês que assim estás a pisar fora da estrada

Vê se agora páras de fazer sentido

Não vês que nada nos dirá mais do que nos diz nada

Se eu largar eu vou sentir a sua falta

Tu és tu sempre que tu és

És mesmo tu quando pensas que és outra coisa

E tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser sempre

Quem és

Daí o teu motivo ser inapagável

Daí o teu desejo ser incontornável

O prazer é tão maleável

Daí o seu valor ser inestimável